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prevê reajuste para policiais e bombeiros do DF

Proposta de aumento a carreiras custará R$ 505 milhões, pagos pelo Fundo Constitucional do Distrito Federal. Texto segue para sanção do presidente Jair Bolsonaro.

Publicada em 13/05/20 às 22:58h - 160 visualizações

por G1


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 (Foto: G1)

Congresso Nacional aprovou nesta quarta-feira (13), em sessão remota, um projeto que permite o reajuste salarial das polícias Civil, Penal e Militar e do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal. O custo será de R$ 505 milhões ao Fundo Constitucional do Distrito Federal (FCDF), criado por lei federal em 2002.

O projeto de lei altera a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para autorizar a possibilidade de reajuste, mas caberá ao governo do Distrito Federal decidir sobre o aumento, que poderá ser retroativo à entrada em vigor da lei. O texto segue para sanção do presidente Jair Bolsonaro.

O FCDF recebe repasses mensais da União ao DF para pagar os salários da segurança pública e complementar investimentos em educação e saúde. Pelo texto, o valor pago a título de Vantagem Pecuniária Especial (VPE) a todos os postos e graduações da Polícia Militar e bombeiros do DF será ajustado em 25%, o que gera um custo total de R$ 364,29 milhões, segundo o governo.

O projeto também prevê um incremento de 8% no valor dos subsídios dos cargos das carreiras da Polícia Civil do DF, o que representa R$ 140,68 milhões, de acordo com o governo.

O governo distrital atua apenas na execução dos pagamentos, mas todas essas operações entram no Orçamento Geral da União.

Nota técnica da Consultoria de Orçamentos do Senado afirma que a proposta não indica novos aportes ao fundo e que, para custear o aumento com a despesa de pessoal, será preciso redefinir as prioridades na aplicação dos recursos, fixados em R$ 15,73 bilhões no Orçamento deste ano.

Ainda de acordo com a nota, a proposta tem como objetivo possibilitar o cumprimento de um acordo fechado em dezembro do ano passado com o governo federal.

O projeto de lei altera a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para autorizar a possibilidade de reajuste, mas caberá ao governo do Distrito Federal decidir sobre o aumento, que poderá ser retroativo à entrada em vigor da lei.

Segundo o relator, senador Eduardo Gomes (MDB-TO), a proposta não gera novas despesas, uma vez que os recursos do FCDF são fixados em lei.

“Ela [a proposta] repara uma injustiça de dois anos com relação aos recursos de pagamentos dos policiais civis, militares, bombeiros e as forças de segurança do DF”, afirmou o relator.

A deputada Erika Kokay (PT-DF) defendeu a aprovação do projeto, destacando que o PT é contra o congelamento de salários de servidores públicos.

“É um PLN que faz justiça. Faz justiça a policiais e bombeiros militares prejudicados na proposta de reforma da Previdência e justiça aos policiais civis que há anos acumulam perda de mais de 65% sem recomposição inflacionária. Que há 10 anos lutam por reajuste de salários”, afirmou a deputada.

Alguns parlamentares foram contrários à matéria sob o argumento de que não seria o momento adequado para tratar desse tema.

Líder do Novo, o deputado Paulo Ganime (RJ) ponderou que entendia a demanda da categoria, mas defendeu que deveria ser discutida em outro momento.

“Acho que poderia ser debatido no momento adequado, mas estamos no meio de uma grande crise, em que milhões de brasileiros estão sem receber o seu sustento”, disse.

Em razão da pandemia de coronavírus, a sessão foi compartimentada – os deputados votaram a proposta primeiro, no início da tarde, em ambiente virtual. Depois, no fim da tarde, haverá a continuidade da sessão para que os senadores votem o projeto. Depois, à noite, os senadores analisaram o texto.

Ex-territórios

O projeto abre ainda uma brecha para autorizar aumento aos militares do Amapá, Roraima e Rondônia que entraram na carreira quando esses estados eram ainda territórios federais.

Procurado pela reportagem, o Ministério da Economia disse que não iria informar o impacto financeiro enquanto o assunto ainda estivesse em tramitação. Segundo assessores de parlamentares, o texto concede apenas a autorização, mas não traz dotação específica para esse fim.




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